domingo, 14 de novembro de 2004

Poema piegas de pouco conteudo

Eu tinha erguido a cabeça
Secado as lagrimas
Desistido de nós
Cansada de me humilhar.

Mas voce apareceu
Pegou na minha mão
E estragou tudo.


Certas coisas acontecem so uma vez na nossa vida. Outras, no entanto, se repetem.

segunda-feira, 1 de novembro de 2004

Ah, eu só queria me sentir completa.... Só isso....

segunda-feira, 11 de outubro de 2004

Serenata

Essa noite eu vou fazer uma serenata pra você. Com minha voz pouco suave, com meu violão pouco habilidoso, essa noite, eu vou cantar e tocar pra você, a canção mais terna que encontrar, a canção mais triste que você merecer.
Não tem lua no céu, não tem estrelas.. Está chovendo mas nada disso vai impedir minha demonstração de amor. Talvez você confunda minhas lagrimas com as gotas acidas.
Essa noite, seus vizinhos vão acordar de madrugada e abrir a janela, encontrar uma menina descableada cantando por ti e vão pensar: "Louca. Polícia."
Não, nada disso... Eles vão olhar às suas companheiras e vão ensaiar passinhos de musica coladinhos pela penumbra do quarto. Vão sussurar "Eu te amo" com a paixão da primeira dança, vão fechar os olhos e, ah, que inveja desses privilegiados!, beijar as bocas, sentir nelas o gosto gostoso um pouco esquecido.
Minhas musicas favoritas, canções romanticas, notivagas. Não espero que você desça e me abrace. Espero apenas que me ouça muito bem e entenda como me sinto.
Essa noite, meu bem, você vai saber o quanto estou triste por nós. Não por ter perdido um amor. Amores vão e vem. Estou triste por ter perdido você, meu querido amigo. Você é muito mais que um simples amor.


Bem... Sei lá, só deu vontade.

sexta-feira, 8 de outubro de 2004

Espirito Saturnino

Pela primeira vez,
apesar de sem pathos
Você merece uma rima
Pelo meu corriqueiro amor

Você nem é meu principe encantado
Mas bem que poderia ser
Eu nem amo você
Mas bem que poderia amar

Você merece uma rima, querido
Simplesmente porque estou triste
Preciso chorar, preciso chorar
E o unico assunto que me surge
É você, amor.

quarta-feira, 22 de setembro de 2004

Razão?

As cores cítricas que tanto adoro
Hoje azedaram a minha vida.


A infelicidade não tem um motivo exato. Ah, eu sou master nesse jogo....


sábado, 18 de setembro de 2004

Cansei de ser boa menina.

A partir de agora,
Procure ter notícias minhas
Nas páginas policiais.


Gostei desse poeminha.
Era uma vez uma sociedade como a atual. Onde os jovens tem na idade e na imaturidade desculpa para qualquer ato ilicito ou idiota que realizavam.
Nessa sociedade, tudo é proibido para menores de 18 anos. E todos querem fazer logo 18 anos pra terem acesso a tudo. E, na verdade, fazem tudo que não poderiam mesmo sem ter 18 anos.
Os jovens dessa sociedade dão tudo para serem unicos enquanto se entopem de enlatados massificados.
É nessa sociedade em que me encontro. E, daqui a duas semanas, eu vou entrar na legalizade.

Não, não, não! Por favor, eu não quero fazer 18 anos!!!

(Ah, permita-me essa crise...)

sexta-feira, 10 de setembro de 2004

Sou a favor

Da auto
Destruição.

terça-feira, 7 de setembro de 2004

Tudo que eu queria esta noite, era estar apaixonada por um ser mitologico, perfeito e luxurioso, que entrasse pela minha janela, não esperasse meu consentimento e me carregasse pra um lugar movimentado, com musica alta demais e luzes freneticas demais.

terça-feira, 17 de agosto de 2004

Incrivel como de repente podemos ficar tão suscetiveis ao amor.

(E como as palavras podem aparecer erradas, mas pulsantes...)

sábado, 31 de julho de 2004

Esta tarde eu me apaixonei duas vezes

Primeiro pelo rapaz lindo
que trabalha no shopping divertindo crianças,

Segundo pelo garotinho cosmopolita
que comia sashimi de hashi.


Foi lindo.

sexta-feira, 30 de julho de 2004

Andorinha

Desperto em mim
Um sentimento de morrer
Como meus idolos
Serenatas tuberculosas
Viagens arriscadas
Carros se atirando em precipicios
Alcool rodopiando na mente...

As vezes fecho os olhos
E me imagino tremula
Com um cigarro na mão
Um copo sobre a mesa
Lagrimas morbidas nos olhos
Minha carta suicida já escrita

Não, não, não...
Nada disso faz sentido
Nada disso tem significado
Nada disso vai ocorrer
Nada disso pode ser perdoado
Não por nós,
Geração Coca-Cola.


I just don't care....

segunda-feira, 26 de julho de 2004

Triverso Erótico

Não quero que me trates com respeito
Quero o tratamento que darias
A tua puta de luxo.


Tenho quase certeza que me apaixonei...

**Se você for incapaz de entender o que eu quero dizer com meu poema, não me venha com discursos moralistas. Eu não tô com paciencia pra cegos poéticos.
- Oi. Não, por favor, não fala nada Eu preciso falar tudo de uma vez ou não vou conseguir. Eu não sei, eu não entendo, nem consigo explicar... Você foi ótimo pra mim, você me fez feliz, com você as coisas deram certo, você nunca me decepcionou profundamente.  Se fecho os olhos lembro de tantas coisas bonitas, tantos sorrisos, tantas emoções. E nem em pesadelos eu quis que tudo terminasse. Meu coração ainda acelera quando sua mão percorre o meu corpo, quando ouço sua voz, quando leio seu nome em comum com qualquer outra pessoa no jornal.... Mas... Eu não quero te magoar. Mas eu não posso evitar. A gente precisa terminar. Não podemos ficar juntos. Você precisa seguir com a sua vida, pelo seu caminho. Eu preciso continuar com o meu. Preciso de um tempo pra pensar. Seria injusto amarrar você a mim enquanto isso. Eu não quero parecer egoista. Eu posso fazer todo aquele discurso de "O problema não é você, sou eu. Você é bom demais pra mim, não te mereço", mas eu tenho a impressão que seria pior. Você poderia achar que estou usando frases feitas, que siquer pensei em seus sentimentos... Não é nada disso.. Eu estou falando de coração e está sendo realmente dificil. Dificil porque eu te amo, mas alguma coisa em nós morreu. Ah, eu não queria que fosse assim... "

 
Porque alguma coisa precisa terminar, precisa acabar, não pode continuar assim. Mas não posso dizer.  

quinta-feira, 3 de junho de 2004

Dogmas revisitados

Surgem as vezes
Novos profetas
Que pregam
E persistem

Tentem, tentem, por favor
Tentem me convencer!
Não quero mais
Ser cetica.

E suas tunicas rosas,
Suas auras vermelhas
Suas cabeças coroadas
Sua felicidade radiante.

Tudo pra mim
Ainda
Me parece uma linda
Uma linda mentira.


Quem sabe vocês ainda não me convertem?

terça-feira, 25 de maio de 2004

Felicidade

Eu sou uma mera Delta Menos
Hipnopedicamente condicionada a amar
Minha predestinação social

Sou uma moça de bem,
Promiscua, realizo meu trabalho e
Tomo comprimidos de soma

"Cada um pertence a todos"
"Sou feliz por não ser um Ipsilone"
"Alfas trabalham mais do que nós porque tem inteligencia extraordinária"

Viva o consumismo e o treinamento malthusiano
Ford abençoe
A nossa civilização.


Uau... Inspirado nesse livro, muito bom aliás, Admirável Mundo Novo. Estou encantada com ele.
Recomendo a todos. Principalmente aos engenheiros amantes do fordismo.

quarta-feira, 5 de maio de 2004

Conterraneos
[Onde estão meus conterraneos?]

Conterraneos do mesmo asfalto
Batizados pela mesma chuva ácida
Nossos pulmões tem as mesmas manchas
Negras da poluição.

Aqui, milhares de estrelas do céu me soterram
O céu da minha terra não tem estrelas.

Eu queria todos eles aqui, ao meu lado.
Eu quero todos os meus conterraneos!
Quero os vampiros, os glamurosos, os sorridentes
Os egocentricos, os atrapalhados, os pscinianos,
Os primaveris, os exoticos, os rudimentares,
Os que me assustam e me pressionam.

Minha terra não precisa de estrelas no céu.
Todas elas estão personificadas nos meus amigos.


Ah, que saudades que eu tenho de vós, criaturinhas adoráveis minhas....

sexta-feira, 16 de abril de 2004

[eu queria escrever alguma coisa mas as ideias estão meio embaralhadas e eu não consigo pensar em nada... ]

segunda-feira, 12 de abril de 2004

Transfiguração II

Antes eu era infeliz
Agora sou triste.


Não sei se já contei isso, mas... Existe uma grande diferença...
Canção do exílio XIII

O exílio
É um castigo.

E não
Um caderno de caligrafia.
Canção do exílio XII

Lágrimas são comoventes
Talvez até reconfortantes
Purificantes...

Mas elas não trazem de volta
O meu mundo.

sábado, 10 de abril de 2004

Sabe.
Hoje eu estou com vontade de me apaixonar.
Essa vontade aparece as vezes.
Eu queria de repente sentir uma coisa dessas que todo mundo diz por aí e que eu nem sei mais como é. Sem saber de onde veio nem como vai acabar.
Eu tava comentando com a Natália... Talvez essa seja a unica forma de me distrair... Esquecer um pouco todas essas coisas tristes do mundo e que me deprimem...

É, que, sabe... A vida num tá das mais felizes e eu realmente não tô a fim de me suicidar e saber como é morrer... Pelo menos ia ser uma... diversão...

Se bem que eu tô um pouco exigente com essa paixão.. Tem que ser correspondida.
Humm... Não, até que não precisa...

Eu só queria acreditar que essas coisas existem, que me provassem.. E eu queria sentir, só como curiosidade, só pra dizer que não experimentei tudo na vida.
Talvez eu já tenha me apaixonado, mas isso parece tão distante! Parece que foi um sonho distante. E só porque digo sonho, não quero dizer que foi bom, mas apenar algo pouco consistente.
As vezes eu converso com pessoas que dizem sentir isso e parece tão... Tão utopico!

E eu ando realmente precisando de coisas fora dessa realidade cinza em que vivemos...

quarta-feira, 7 de abril de 2004

Poço ready-made

Essa noite em mim
Foi cavado um poço

E no fundo dele
Foram encontrados
Ossos humanos.

Eu não queria
Eu tentei esconder

Mas foram encontradas suas desilusões
E caiu uma maldição sobre seus exploradores:
Eles se tornaram céticos.

domingo, 4 de abril de 2004

Barb?rie

Ah, voc? pode me condenar
Pode me chamar de mesquinha
De egoista
O que quiser.

Mas eu sinto uma vontade tamanha
Incrivel, talvez infundada
De te magoar
E te fazer sofrer...

Porque eu queria que a vida
Fosse justa
E a minha contribui??o
? retribuir o que sofro.


Eu odeio certas coisas... Principalmente quando eu quero escrever e as coisas n?o saem.
Canções do exilio

O exilio me seca
A palavra.

Como posso viver
Sem elas??

sábado, 3 de abril de 2004

Ególatra

Se tudo fosse
Como eu quero
Eu seria feliz.

quarta-feira, 10 de março de 2004

Canção do Exílio IV

O calor constante é um dom
Deste inferno.
Minha terra é tão cosmopolita
Que até o frio e o calor convivem
Pacificamente.


Ai, esse frio artificial produzido por ar condicionado, viu... Será que quando faz frio aqui, as orelhas ficam dormentes???

Já percebi que tudo é apenas uma questão de encontrar do que reclamar.

segunda-feira, 8 de março de 2004

Cancao do exilio III

Ah, que saudades que tenho
De sua garoa, menininha...
E do metro que corre em suas veias
E do veu suave e cinza que nos envolve
Das pessoas apressadas que tem
Comigo um ponto em comum:
Nosso amor imensuravel por voce, minha menininha
Minha Sao Paulo arlequinal.


Vem falar mal do meu amor, vem... Voce nao sabe com quem esta se metendo, menina.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2004

Apoteose
Depois de todo brilho
A maquiagem borrada
E o cabelo despenteado

Os pés doem dentro
Das tiras da sandália 13
Fatigados da dança contagiante

O suor corre levando consigo
A fantasia, trazendo de volta ao rosto
O descolorido da realidade.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2004

Conto de fadas - O epitáfio

(...)

Lá, a escola não ensina
Sobre as batalhas de salamina
Todos os professores são como o Celso
E a gente pode jogar tomates
Nos Hiltons, nos Peixes e nos Reginaldos.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2004

Conto de fadas revisited - A versão romantica

Era uma vez eu e você.
E era uma vez um mundo
Em que você era você mesmo
E eu era eu mesma.
E nossos amigos e nossas familias
Eram os mesmos.

Era uma vez um mundo,
Onde os jardins eram floridos
As pessoas eram bonitas
E chocolate não engordava.

Nesse mundo, você me ama
E eu te amo, como neste mundo.
Mas lá, nunca vão impedir nosso amor
Nunca nos separaremos
E morreremos juntos
Pra não termos de suportar a perda.

Nesse lugar, cada um tem seu par
Não há motivo pra traição
A gravidez não é acidental
Não existem doenças venereas

A felicidade é um bem comum
Já inventaram vacina pra guerra
Ninguém acredita em clones
Ou seres humanos usados de cobaia.

Era uma vez um mundo,
Onde a ONU funciona
E os EUA não se importam com petróleo
E não matam crianças iraquianas.

E lá, gripe do frango,
Pneumonia asiática,
Ebola e antraz
São personagens de ficção cientifica.

Era uma vez um mundo
Regido pelo amor
Cantado pelos apaixonados
Revisto pelas crianças
Harmonioso como nós.




Humm... Pra não perder o costume...
Já que tá na moda...


Conto de fadas

Era uma vez eu e você
E era uma vez um mundo
Em que você era você mesmo
E eu era eu mesma
E nossos amigos e nossas familias
Eram os mesmos.

Lá, minha casa é igual
E a sua também.
Mas ninguém perde a casa na enchente
Nem tem motivos pra protestar
Ante os políticos.

Era uma vez um lugar
Onde os problemas são complexos
Para que não haja ocio da mente.
Onde as lágrimas existem
Para que não haja ressecamento do coração.

Nesse mundo, não há razão dos sem-terra
Dos sem-teto, dos desempregados.
Lá todas as casas são de alvenaria
E tem queijo pra por no pão.
Eu odeio essas letras chatérrimas.
Samba Em Prel?dio


Eu sem voc?
N?o tenho porque
Porque sem voc?
N?o sei nem chorar
Sou chama sem luz
Jardim sem luar
Luar sem amor
Amor sem se dar
Eu sem voc?
Sou s? desamor
Um barco sem mar
Um campo sem flor
Tristeza que vai
Tristeza que vem
Sem voc? meu amor
Eu n?o sou ningu?m.

Ai, que saudade
Que vontade de ver renascer
Nossa vida
Volta, querida
Os meus bra?os precisam dos seus
Seus abra?os precisam dos meus
Estou t?o sozinho
Tenhos os olhos cansados de olhar
Para o al?m
Vem ver a vida
Sem voc? meu amor
Eu n?o sou ningu?m

domingo, 15 de fevereiro de 2004

Diagnóstico

Lamento informar-lhes
Mas,
O Amor não existe.
Eu fiz esse poema no dia 22 de janeiro, mas quando, no dia do Picasso, o Valter disse que ia por um tenis verde mas desistiu por minha causa, eu lembrei dele. Então, Valter, esse poema é pra você ver que eu num tenho nada contra tenis verde.


Emancipação

Querido, você foi feito pra mim
Mas deixa o vento desarrumar seu cabelo
Me deixa tirar esses óculos
Que a vida é muito melhor
Quando se tem uma visão distorcida
Usa aquela calça rasgada
E aquele tênis verde
Não apaga o que ficou pra trás
Me abraça com força
Vamos ver o mar,
Não se preocupe com a areia.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2004

Animago

Você só pode ser animago
Talvez uma borboleta que pousou no meu nariz
Talzez um cachorrinho que me encantou
Talvez um gato vadio que me levou pra sua cama
Talvez uma hiena que ri da minha desgraça
Talvez uma barata morta, esmagada sob meu sapato.



Se você não sabe o que é animago, vá se f*der... Meus poemas são pra pessoas que possuem cultura, hahahaha...
Tô brincando. Mas não vou explicar.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2004

Um poeminha pro Emerson, já que o Luis me encheu tanto o saco ontem...

Friendship

Quando eu conheci o Emerson,
Ele me deu uma bola vermelha.
No começo, achei que fosse um coração
Mas depois percebi que era
Um nariz de palhaço.
Transfiguração

Depois que se descobre a frustração
O tédio passa a ser cócegas.
(Re-sentindo)

Estrela do azar

Eu sou a estrela do azar
Em meus olhos cintila a desilusão
Meus lábios só conhecem beijos com sabor de despedida
Meu céu é cinza pálido
Meus campos floridos de crisantemos murchos
Reino a solidão
Ouço a música dos chorosos
Minha pele não tem tato
Meu sorriso não existe

Eu sou a estrela do azar
Por onde passo há dor
Por onde ando há morte
Durmo em camas de vidro estilhaçado
Mato a sede com soda caustica
Banho-me em sague
Brinco com vidas humanas
Não conheço a felicidade
Reino a solidão.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2004

>...

domingo, 1 de fevereiro de 2004

Dogma

Eu posso acreditar que as estrelas
Revelam meu destino
Talvez você me convença que a minha aura,
Se é que eu tenho uma, é cor-de-rosa
Que duendes roxos e fadas amarelas
Moram debaixo da minha cama
Que acender incenso de flores
Acalma a alma
Seguiria fielmente os conselhos
Dos astrólogos aos librianos
E as linhas das minhas mãos
diriam que eu teria 3 filhos
Não passaria sob escada,
Não deixaria o chinelo virado.
Mas, por favor, não me peça pra acreditar
No Amor.