quarta-feira, 10 de janeiro de 2007

Hoje me bateu uma saudade muito especifica, uma saudade de 2002.
Ter 15 anos pode ter sido muito divertido...

sábado, 6 de janeiro de 2007

Cheguei a conclusão de que estou perdida.
Incrivel como a personalidade de alguém, seus sonhos, medos e até banalidades podem mudar em pouquissimo tempo. E como podemos demorar pra perceber que mudamos.
Eu ainda tenho o mesmo formato, mas a peça do quebra cabeça agora tem outras cores. Eu me encaixo, mas não me submeto. Eu queria até minutos atrás, mas agora eu percebi que não quero.
E o que é que eu vou fazer? Mudar o cenário? Agitar as outras peças? Procurar novas?
O tempo está se esgotando e a cada grão caído da ampulheta, eu tomo consciência de que não é o bastante. Eu quero muito mais do que isso. Eu quero isso, aquilo e o que eu ainda nem sei que posso ter. Mas terei.
Eu vou ter tudo. E ainda não será o bastante.

(De repente a gente vê claramente a efemeridade e tem vontade de acabar com o vidro todo de uma só vez. Mas eu permitirei o processo lento, simplesmente porque enquanto esse vidro não acaba, eu adquirirei outros.)

*Eu realmente queria poder parar de adiar o inadiável.

terça-feira, 2 de janeiro de 2007

Mais da série Balanços de Fim de Ano.

Como toda pessoa bem cliche, cá estou eu pra fazer a minha propria reflexão sobre o ano que acabou.
2006 foi um ano estranho. Na verdade, aconteceram várias coisas chatas e bem chatas durante ele, parece que durou uma eternidade e ao mesmo tempo foi o ano mais rapido da minha vida.
Eu me preocupei com muitas bobagens, mas que me incomodavam muito. E quando me livrei delas, finalmente me senti feliz. Ao mesmo tempo que muitos fatos realmente importantes vieram em marolas e mesmo não tendo me acertado em cheio, fui obrigada a parar pra pensar sobre o que realmente importa nessa vida. Para as pessoas ao meu redor, eu peço desculpas profundas por ter estado tão longe quando devia ter apoiado, mas a distancia definitivamente pode interferir nas relações, apesar de não ter afetado em nada os meus sentimentos.
Uma coisa eu conclui, que dificilmente erro em relação a uma pessoa e seus atos. Agora vou confiar mais na minha intuição e não vou mais fazer esse tal de 'dar mais uma chance'. Tá, tá, podem dizer o que quiserem, mas até que me provem o contrario, as pessoas são extremamente previsiveis, talvez seja esse o meu dom. Eu não me lembro de ter errado. Se alguém me surpreendeu levemente, foi porque não dediquei o tempo necessario na analise. Portanto, não vou mais esperar o que as pessoas tem a dizer, nem esperar mudanças, nem achar que implicancias e manias podem ser relevadas se já alcançaram o maximo da curva de insatisfação. Sei que isso não é nem um pouco bonito de se dizer, muito menos politicamente correto. Mas eu decidi assim.
Na faculdade, esse foi sem duvida o meu ano mais produtivo. Posso não ter me matado de estudar, isso não é da minha natureza, mas tenho certeza que foi o ano que aprendi coisas mais palpaveis. Os outros dois anos contribuiram muito pra sutileza, gosto, senso. Esse ano as coisas foram mais praticas. Eu me vi apaixonada por designers, pelo que eles pensam, o que produzem, as nossas discussões e resultados. Eu tenho cada vez mais orgulho da minha turma da faculdade, porque há aqui muito respeito profissional. Ninguém aqui condena a area em que o outro quer atuar e não há como criticar o design de cada um, porque é tudo em geral muito criativo. Mesmo que não se concordem quanto as tendencias ou quanto as relações pessoais, nós nos respeitamos muito e permanecemos unidos. Eu só tenho orgulho dos meus companheiros de profissão da turma de 2004 de DI.
Na área afetiva da minha vida, não tenho do que reclamar. Pessoas vem, pessoas vão, tudo como eu já previa e, repito, confirma a minha tese. Quando parei hoje pra pensar no que escrever sobre esse assunto, não me veio a cabeça nenhuma reclamação, arrependimento ou saudade. Na verdade, a unica coisa que eu me lembrei de sentir falta, foi do gosto musical menos comum com o qual convivi e aprendi durante alguns meses. Isso me faz falta. Mas foi enormemente substituido por tantos outros estilos que invadiram o meu cotidiano e com o qual ando me identificando bastante.
2006 teve uma parte muitissimo divertida. Foram viagens, encontros, horas de conversas, baladas, refeições, noites em claro... Eu me diverti muito esse ano. Na verdade me diverti consideravelmente nesse segundo semestre, já que antes a minha diversão e alegria acabavam sendo sugados por más sensações que eu mesma criava. Mas de junho pra cá, com o N, o Interunesp, Caragua, a impolgação de começo de semestre, as pessoas querendo fazer qualquer coisas juntas pra se divertir, os programas de ultima hora, as besteiras... Meu deus, eu posso garantir, 2006 foi o ano mais divertido que eu já vivi na faculdade.
E é com essa aura que eu quero que inunde todo meu 2007, porque, sim, esse vai ser meu ultimo ano efetivo de faculdade e eu quero passar todos os segundo possiveis com as pessoas que eu amo e que por mais que nos esforcemos, vão se esvair aos poucos da minha vida depois desses 365 dias.
2007 com certeza será um ano muito intenso. Intenso mesmo.

2007 burn!