segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Um baú. Vazio.
Todas as noites ela olhava para o objeto de madeira maciça, pesado, antigo... Aos pés da cama, às vezes esbarrava nele, no escuro, acidentalmente. Às vezes se sentava em sua tampa e olhava o céu pela janela.
Hoje, tinha os olhos fixos nele. O verniz reluzia como se fosse novo e, na verdade, não poderia ser considerado velho, pois fora pouco usado.
Acompanhava-a desde que se lembrava. Esteve ao seu lado nas noites insones e nas passagens rápidas pelo quarto, nos momentos alegres. Viu coisas que mais ninguém viu. E foi seu grande confidente.
Eram suas paredes que protegeram do mundo exterior a materialização de sua alma. Era seu coração fora do peito. Era nele que guardava cartas de amor, letras de músicas, fotos queridas, velhas fitas de cetim que um dia embrulharam presentes.
E estava vazio. Há meses. O passado tornou-se passado demais pra ser guardado em um lugar tão ao alcance da mão. O presente, entretanto, zombava-a com espaço demais. Desafiava-a e jogava em sua cara sua incapacidade de preenchê-lo.
E ela soluçava se explicando, dizendo que não era sua vontade, esteve se esforçando, mas... A vida havia conspirado para que esse vazio, tão perturbador, se estabelecesse.
E desejava, quase em súplicas, que houvesse novamente um bom motivo para usá-lo.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

-Alô?
-Hm... Alô?
-Oi, sou eu. Tava dormindo?
-Ahn, é... É o que eu costumo fazer as duas e meia da manhã...
[suspiros]
-Então... Diga.
-Ah, é que eu preciso te pedir um favor...
-O quê?
-Você pode vir me buscar?
-Te buscar? Onde?
-Estou aqui na avenida xis.
-Agora?
-É, sim... Você pode vir, por favor?
-Você não tem como ir pra casa?
-Não... Acabei de brigar com ela, não posso ficar... E não tenho dinheiro pro taxi...
-Não tem nenhum amigo seu que more aí perto?
-Não... Ninguém me atende... Todo mundo deixa o telefone no vibratório... Você é a única que sei que atenderia.
[suspiros]
-Não sei se posso ir... Sair a essa hora... Teria de dar uma satisfação pra pegar o carro...
-Por favor?

Alternativa A-)

Ela se levanta, troca de roupa, pega a chave e sai, com a mãe ligando atras, perguntando que loucura é essa de sair esse horário. A noite está um pouco fria e vazia. Percorre os quilometros até que rapidamente. Chega no lugar xis, mas ele não está. Liga no celular dele 7 vezes antes que ele atenda. Ele lhe responde:
-Oi. Ela desceu e me falou pra subir. Falei que você estava vindo, mas ela quis fazer as pazes. De qualquer forma, valeu.

Alternativa B-)
Ela se levanta, troca de roupa, pega a chave e sai, com a mãe ligando atras, perguntando que loucura é essa de sair esse horário. A noite está um pouco fria e vazia. Percorre os quilometros até que rapidamente. Chega no lugar xis, mas ele não está. Liga no celular dele 7 vezes antes que ele atenda. Ele lhe responde:
-Oi. Tô na esquina.
Ela dirige até lá, ele entra no carro, não conversam durantes os 5 minutos do percurso até a casa dele. Ele explica o caminho pois ela nunca havia ido até lá. Ele lhe dá um beijo rápido no rosto e desce dizendo:
-Valeu.

Alternativa C-)
Ela se levanta, troca de roupa, pega a chave e sai, com a mãe ligando atras, perguntando que loucura é essa de sair esse horário. A noite está um pouco fria e vazia. Percorre os quilometros até que rapidamente. Chega no lugar xis e ele entra no carro.
-Ai, não quero nem ver o que a minha mãe vai dizer disso... Vou ter de ouvir reclamações durante meses por sua causa.
-Desculpa. Estou tão mal, ela é tudo pra mim, não sei o que farei sem ela, ela tem de me perdoar, tentei ligar nesse meio tempo, mas ela não atendeu.... - e continua sua ladainha o percurso todo.
Explicado o caminho, chega ao destino. Antes de descer, olha para os olhos dela e diz:
-O que foi?
-Nada...
-Bom, então, valeu. - E vai embora.

Alternativa D-)
Ela se levanta, troca de roupa, pega a chave e sai, com a mãe ligando atras, perguntando que loucura é essa de sair esse horário. A noite está um pouco fria e vazia. Percorre os quilometros até que rapidamente. Chega no lugar xis, ele entra no carro. Enche o ar com cheiro de alcool. Assim que ela dá partida, desliza a mão sobre a sua no cambio até a perna.
Param em um semaforo. Ela olha pra ele. Ele se projeta a frente e a beija. Ela se surpreende nos primeiros 5 segundos, gosta nos proximos 2, se dá conta do que está acontecendo nos 3 seguintes. Ele se precipita, a envolve com gestos vulgares e apressados.
Ela se desvencilha e se recusa a parar em mais nenhum sinal vermelho. Sua vontade é abraçá-lo e deitar a cabeça em seu peito, mas não existe essa opção.
Chegam até a casa dele. Ele dá tapinhas em seu ombro e diz:
-Valeu, moça.

Alternativa E-)
-Vou ver o que posso fazer....
Desliga a ligação... Pensa por 30 segundos. Seu desejo de ir até ele é grande, fantasias se formam em sua mente sobre um possivel e positivo acertar de contas. Senti-sua-falta, fique-comigo, preciso-de-você, todas essas expressões aparecem quando fecha os olhos. Uma lagrima desliza em seu rosto. São lembranças, fatos e palavras reais, se sobrepondo a todas as ilusões. De novo não...
Pega o celular e digita não-posso-ir-.-o-metro-abre-daqui-a-pouco-.-me-avisa-quando-chegar-.-sorry-.-bjos. e envia o sms. Depois desliga o aparelho. Não dorme o resto da noite.
Na manhã seguinte, ao ligar novamente o celular, recebe uma mensagem dele e imagina, ao ler, o tom ironico que ele deve ter empregado.
'Valeu pela ajuda.'



Isso nunca será.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

(Ouvindo Santa Maria de Gotan Project)

Tira o cabo do fone de ouvido e conecta às caixas de som. Um gole de vinho. Não tem copos suficientes em casa, mas fez questão de ter taças para todos. Remexe os ombros no ritmo da música. Percorre o corredor de quatro passos até o quarto, espreme-se dentro do vestido preto e pensa 'oh, céus, preciso emagrecer'.
Ainda com a taça pela metade se olha no espelho, só um rímel está bom. Ajeita de leve o cabelo.
Vai até a sala, apaga as luzes diretas e acende os três abajures incandescentes. A temperatura de cor da sala cai. Desliza até a porta de correr da sacada e a abre completamente. Uma brisa fraca entra, faz balançar suave as persianas.
'ah, o gelo!'
Pega o celular e digita coração-,-pode-trazer-gelo-por-favor-?-vem-logo-bjo e envia. Junta todas as almofadas da casa e joga no chão da sala. Ele logo lhe responde afirmativamente.
O tango moderno a embala e ela se sente feliz. Da janela vê o carro estacionar perto da portaria do prédio. Descem três amigos. O interfone toca. 'Fala pra subir, obrigada.'
Conta alguns segundos, antes de tocarem a campainha, já está próxima a porta e pode ouvir suas vozes. Olha pelo olho mágico e gira a maçaneta.
Chovem 'ois' e beijinhos, já avisa de primeira 'vamos todos fazer a noite dos cochichos, chega de multas pelo barulho'. Todos riem cúmplices, daquela forma que amigos fazem ao se lembrar de histórias familiares.
'eu trouxe rum! Mojitos!'
'haha, você é louco. Trouxe um vinho. Aliás, taças, taças!'
A cozinha já é conhecida e se sentem livres para abrir o armário e se servirem do vinho que já está aberto sobre a bancada.
'E o que vai ser hoje? Baralho ou vamos acabar no jogo-da-verdade?'
Risadas.
O interfone toca novamente. Ela nem se mexe, as próprias visitas atendem. 'É ele'.
Mais segundos, mais campainhas. Cumprimenta os próximos três a chegarem e a ele por último. E o beija na boca demoradamente por causa da saudade. Os amigos fazem uivinhos e zombarias. Eles se abraçam carinhosamente.
'ele chegou com o gelo, êêê, por isso merece recepção tão calorosa!'
Todos estão na cozinha se servindo, apenas o casal está na sala.
O tango.
E é natural. Abraçados balançam no ritmo não cantado enquanto se olham no olhos. São senti-sua-falta e tive-saudades falados baixinhos, mãos dadas e narizes se tocando quase sem querer.
Os outros encontram desculpas para se demorarem no outro cômodo, dar uns instantes de privacidade ao casal antes de acabar com a pieguice.
Os dois acabam chegando a tal bancada em busca do tal vinho antes de serem interrompidos. Reabastecem as taças e chamam todos para a roda de almofadas.
Os amigos vão, fazendo gracinhas, já tem suas almofadas preferidas. Logo surgem frases saudosas.
'estamos velhos, bebendo vinho numa noite de sexta.'
'nos tempos aureos estariamos bebendo vodca pura antes de uma balada forte.'
Silêncio. Goles sendo tomados, conclusões sendo feitas. Pensamentos sobre do que foi feito das pessoas e seus destinos.
'Nunca fomos tão felizes.'
E concordam.

terça-feira, 1 de abril de 2008

Ela era minha tia favorita. E da minha mãe também, visto que foi a escolhida pra ser minha madrinha. De todos os seis daquela casa, se ela não estivesse lá quando o visitávamos, a visita não estaria completa. Ela tinha muito jeito com criança. Ela tinha muito jeito com todo mundo. Ela fazia amizade com o leiteiro, com o carteiro, com o motorista do ônibus, com a enfermeira, com a feirante... Ela era a simpatia em pessoa. Tinha um sorriso contagiante e uma voz gostosa de ouvir (roubei sua frase, Jr.), dava vontade de perguntar, tintim por tintim, todas as coisas que aconteceram na vida dela, só pra ouvi-la contar... Ela me comprava canudinhos de biju recheados com chocolate quando eu era criança.

Ela era vaidosa, sempre passava batom e eu ficava fascinada com aquele batom verde que ela tinha, que mudava de cor.

Ela tinha milhares de anotações na sua agenda, de contas, de encomendas, de telefones de amigos... Ela fazia transações bancarias mais complicadas do que a minha mente consegue imaginar mesmo com 78 anos de idade...

Ela foi tecelã quando na época diziam que negros não podiam trabalhar em tecelagem porque ‘suavam na mão’ e manchavam o tecido. Mas ela não.

Ela não se casou e não teve filhos. Na verdade, nós fomos seus filhos.

Quando fui pra Bauru fazer faculdade, me afastei um pouco daquela parte da família, por falta de tempo mesmo pra ir visitar quando estava aqui. Então quando os via, não tinha assunto, fiquei desacostumada com todo mundo...

Mas então eu voltei pra casa. E ela adoeceu. E nas 5 semanas que ficou no hospital, eu fui lá fazer companhia quase todos os dias. E então retomamos mais forte do que nunca a nossa amizade. Ela me contou coisas que eu antes era criança demais pra saber. Ela me contou da sua infância e da competição de canteiros que ela e suas irmãs tinham... E dos porquinhos que elas davam nome e banho todos os dias, e choravam quando viravam comida...

No dia em que íamos buscar o resultado do exame pra saber o que ela tinha, eu chorei de medo enquanto dirigia.

Foram quase 2 meses desde a confirmação até a sua partida. Nesse tempo a doença já foi nos prevenindo. Ninguém vive para sempre e uma hora isso certamente iria acontecer. E a cada agravamento, nós sabíamos que essa seria a causa, só não sabíamos quando.

Eu cruzava a cidade e enfrentava congestionamentos pra buscá-la a cada sessão de quimio. E depois a levava de volta. Todas as vezes.

Eu via que a situação teria esse fim, não menti pra mim mesma. Vivi os cinco estágios e tive forçosamente que passar pro ‘aceitação’.

Então era uma despedida, estava chegando a hora de dizer adeus.

Nos últimos tempos, eu tinha até vontade de evitar o contato porque era incomodo demais ver como ela estava debilitada, tendo sido a pessoa independente e forte que foi. Mas nós somos uma família. E nós somos a família dela.

Ontem de manhã, quando soubemos, nos conformamos, não queríamos prolongar mesmo o sofrimento dela. Ela se foi. Foi triste.

Porém, o momento mais triste foi quando meu irmão ajudou a levar o caixão dela e eu o vi chorar como nunca havia visto, quando vi as lagrimas dele cairem na tampa de mármore...

E muitas pessoas foram se despedir dela, porque "quem não gostava da ’tia Límpia’?"

Ela se foi. Às vezes parece irreal saber que não vou mais ver as mãos dela (e tenho tão viva na mente a lembrança dessas mãos de quando era criança). Queria que meus filhos pudessem conhecê-la.

Ela era minha tia preferida. Eu choro escondido enquanto olho fotos de nós duas.

Tchau, Tia Madrinha.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Tentei, mas não consegui....
Queria expressar o que sinto agora, mas as palavras faltaram, são dedos demais e teclas de menos para serem digitadas...
Fascina-me. Enche-me de orgulho. Faz com que eu tenha vontade e confiança pra dizer.
E é tão suave e delicioso. Com semi-suspiros e sonhos inocentes...
Quase quero que nunca termine. Quase quero que dure pra sempre...

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

É, Juliana, agora é a hora.

Eu passei tempos colocando a culpa de várias coisas da minha vida em 'obstaculos' que chegaram ao fim.
Finalmente é 2 de janeiro de 2008.
Primeiro faltava terminar esse ultimo ano, depois faltava me mudar de volta pra São Paulo, depois falatava pintar meu quarto, desfazer minhas caixas e malas, rearrumar meu guarda roupa. Tá que ainda faltam caixas e que o meu guarda-roupa precisa ser remontado, mas e agora?
As festas de fim-de-ano passaram, hoje eu vou começar um regime e o processo de readaptação-na-casa-da-mãe não está sendo facil, mas não tenho como esperar mais.
Quantas vezes eu não disse ano passado que a minha vida estava me esperando, que Bauru de certa forma estava trancando as minhas possibilidades, que eu não via a hora de estar de volta pra poder dar continuidade a minha vida?
Quantas vezes eu não disse que não queria me envolver com ninguém nesse ultimo semestre porque a distancia seria inevitavel e eu não estava disposta a procurar sarna-pra-se-coçar?
Bom, então, agora, Juliana, qual o discurso que você tem pra mim?

Pois é. 2008 chegou e 'it's the time of my life', 'it's time to move on'. E as minhas resoluções pra esse ano são:

1- Emagrecer.
Vou começar por esse ponto porque hoje (dia 2) começo um regime revolucionário (aham) e é o meu objetivo talvez mais imediato: é urgente.

2- Me formar.
Entenda por esse ter sucesso na ida a Bauru dia 23 de fevereiro com as outras 20 pessoas na mala, fazendo todo mundo feliz com o minimo possivel de estresse familiar, estando linda (e por isso a resolução numero 1) e me divertindo horrores.
Nesse item ainda mereço destacar:
2.1- Arranjar uma roupa pra usar pois ainda não tenho nem ideia.
2.2- Arranjar um penteado e
2.3- Arranjar um cabeleireiro pra fazer o que eu quero (e uma manicure e um maqueador)

Já estou até imaginando: 340km, 5 horas de viagem pra ir e mais 5 pra voltar, sei lá quantos graus de calor e personalidades nada faceis, isso vai ser f*da. Talvez o pior já tenha passado nesse sentido, mas ainda temos pano pra manga.

3- Obter satisfação na minha iminente mudança de visual.
Amo as minhas tranças mas creio que está na hora de inovar (ainda mais que posso recorrer a elas sempre que precisar). Tenho várias ideias de como gostaria que o meu cabelo ficasse e varias decepções no curriculo, então estou bem pé no chão. A verdade é que estou morrendo de medo pois 3 anos cultivando esse cabelinho-que-mamãe-me-deu não foram 3 dias e esse leque de possibilidades que tenho podem acabar num só golpe de tesoura ou numa pincelada de qualquer formulinha magica. Bom, pelo menos quanto a isso estou encaminhada pois minha hora no cabeleireiro está marcada pra terça (mesmo que essa hora seja apenas pra uma conversinha amistosa pois duvido muito que já saia de lá 'renovada') e metade das minhas tranças já foram pro lixo. Desejem-me sorte.

4-Fazer o TCC até junho e colar grau dia 22 de agosto.
O meu tcc não esta encaminhado, apesar de já saber do que irá se tratar. Preciso tomar vergonha na cara, fazer cadastro em uma boa biblioteca e responder os emails da minha orientadora. De todas as resoluções 'profissionais', essa é a que tenho mais certeza de concluir. Tipo-assim, não existem possibilidades de não entregar o tcc em junho, esse é o objetivo mais numero-um do meu ano. Preciso me formar, não quero nada pendente com a UNESP.

5- Estagiar.
Todas as minhas forças e good-vibrations estão concentradas nisso. Eu definitivamente vou arranjar um estágio nesse primeiro semestre. E para isso:
5.1- Montar um portfólio decente. Tenho que parar pra organizar tudo que tenho, ver o que realmente vale a pena, arrumar o que não estiver valendo, fazer um intensivão html-flash-actionscript-e-afins, comprar um dominio, arranjar um kit designer (adobe) e um consultor de sites (hahaha). Publicar coisas na web, fortalecer meus contatos, comprar uma pasta de couro pros momentos mais convencionais (isso inclui também impressões caras em graficas rapidas) e me jogar.
5.2- Fazer freelas pra galera. Aí, gente, se precisar de serviço de designer, me chamem. A principio coisas pra amigos porque não é só da academia que vive um portfólio. E depois é só me contratarem mesmo.
5.3- Sair por aí mandando curriculos, batendo de porta-em-porta, dando a cara pra bater.

6- Evoluir pra trainee.
Com algumas ideias em mente, preciso rever os conceitos de resmat, economia e fisica experimental, conseguir umas boas notas, me formar logo, contar com a sorte e conseguir realizar o plano mais ousado do ano numa manobra perfeita. (E VOU conseguir)

7- Guardar dinheiro.
Tendo conseguido os itens acima, quero me policiar e guardar o que eu puder. Pra uma coisa mais imediata, quero viajar pra visitar o Neo em 2009. Pra uma coisa mais longuinqua, quero comprar um carro (isso que dá se acostumar com luxos, ainda mais que esse ano meu irmão faz 18 anos, vai ser uma disputa enorme pelo carro da mamãe), uma casa, ter meu primeiro milhão aos 30 anos.

8- Conhecer pessoas.
Tanto no quesito vida-pessoal quanto profissional, preciso de pessoas novas. Colegas de trabalhos, networking, amigos. Preciso enriquecer minha rede social.
8.1- Não que eu não goste dos amigos que tenho mas, convenhamos, as pessoas com quem mais me identifiquei na vida estão espalhadas pelos quatro cantos desse estado... Aqui em Sampa estão minhas amigas old-fashioneds que eu amo mas que a vida já nos trouxe a caminhos diferentes e somos tão diferentes que não nos entendemos mais tão bem quanto antes. Quero arranjar novos amigos. Não que isso signifique me livrar dos velhos, mas bem sei que pra cada setor do cotidiano se encaixa uma personalidade e tenho algumas lacunas.
8.2- Contatos profissionais. Contatos profissionais. Contatos profissionais. Isso inclui toda a 'massa designer' que eu já conheço que era estudante e agora vai virar categoria. Indispensavel!
8.3- Ah não, esse merece um tópico só pra ele.

9- Achar o futuro homem da minha vida.
Estou tendo inclinações ultra-romantescas e quero ter alguém pra despejar todas as bajulações, miminhos e carinhos que estive guardando. Quero arranjar um amor mesmo. Todas as romanticisses piegas como usar aliança, chamar de benzinho, ganhar flores e tudo mais. E se não for pedir demais, quero que seja A pessoa pra vida toda, alguém que coloque a prova todas as coisas que eu acredito, me contrarie e me convença. Se quiser se chamar Daniel, ficarei mais ainda satisfeita. :)

10- Passar o proximo Ano Novo de um jeito mais legal.
Sempre passo com a minha familia mas pra 2008-2009 que me divertir horrores, custe o que custar, signifique o que significar.

11- Me libertar de ideias mediocres que nunca me levaram a nada.
(me limito a esse comentário nesse quesito)

12- Me divertir!
Não vou dizer muito pois esse ano tenho que focar na carreira e não posso debandar, mas me divertir o máximo possivel.

13- Assistir mais filmes.

14- Ler mais livros.

15- Conhecer lugares que ainda não fui.

16- Comer comidas que ainda não comi.

17- Usar sapatos de salto alto no cotidiano.
Quero ser mais mulherzinha e menos menininha, dar um descanso pro allstar, apesar de também querer um novo, e usar sapatos mais sociais e condizentes com a pessoa que quero me tornar. (Sou designer e vivo sim de aparencias)

18- Recuperar meu sotaque paulistano (, meu).

19- Adquirir o habito de passar protetor solar.

E... Sei lá...

O fato é que agora estou meio perdida. Tem um comichão exigindo que eu me mexa mas ainda não consegui escolher o primeiro passo (mas fazer essa lista me ajudou!)
Mantendo sempre o pensamento positivo que vi n'O segredo, minha ultima resolução é cumprir todas as resoluções.